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Filhós no Ferro

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As filhós são uma receita tradicional portuguesa, confecionada sobretudo na época do Natal. A receita de filhós no ferro é uma variante da receita típica, alterando sobretudo a sua forma de apresentação.

Há quem não faça estas filhós com receio de não ficarem com a forma da floreta de ferro com que são submersas no óleo, mas não há motivo para tal… Seguindo as instruções da receita, terá filhós deliciosas e com um toque de requinte para servir à mesa na ceia de Natal.

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Receita de Filhós no Ferro

Ingredientes:

  • ½ litro de leite
  • 1 pitada de sal
  • 3 ovos grandes
  • 30 g de açúcar
  • 300 g de farinha de trigo
  • 5 colheres (sopa) de suco de laranja
  • 50 g de manteiga
  • açúcar e canela p/ polvilhar

Confecção:

Peneire a farinha com o sal para dentro de uma tigela e faça um buraco no meio. Junte os ovos batidos, o açúcar e o suco de laranja. Misture bem e adicione o leite, aos poucos.

Passe a mistura por um passador de rede e junte-lhe a manteiga derretida.

Aqueça uma boa porção de óleo num recipiente fundo.

Introduza a forma própria para estas filhós no óleo, para a aquecer. Mergulhe depois a forma na massa sem chegar ao rebordo superior.

De imediato, mergulhe-a no óleo quente (mas não em demasia), devendo ficar completamente submersa. Deixe a forma no óleo durante uns instantes e sacuda-a levemente para soltar a filhó – ela descola-se facilmente, mas convém não lhe mexer de imediato para não a deformar. A forma deve ser mantida suspensa pelo cabo enquanto a filhó não se soltar.

Retire as filhós com uma escumadeira lisa quando estiverem fritas. Repita esta operação até terminar a massa.

Sirva as filhós polvilhadas com açúcar e canela.

NB: As filhós podem ficar mais ou menos altas e decorativas dependendo da configuração da forma usada.

Sabia que…
«O plural de filhó é filhós. Mas esta forma é tomada vulgarmente por singular e o povo diz filhozes por analogia com nozes, vozes, etc. Em português também já houve os plurais ourívezes, arrozes, etc. Escrever filhoz é erróneo.»
Vasco Botelho do Amaral, in Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa (Editora Educação Nacional, Porto, 1938)

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